Sem qualquer aviso prévio, GM fecha fábricas na Colômbia e no Equador
30 de abril de 2024: Documentado a partir da página inicial da CSP Conlutas Brasil: Na Colômbia, trabalhadores informam que foram “expulsos” dos postos de trabalho e impedidos de entrar na fábrica sem qualquer aviso A General Motors informou, na última sexta-feira (26), o fechamento de suas fábricas na Colômbia e no Equador. Segundo informado pela empresa, a fábrica em Bogotá já teve seu processo de fechamento iniciado. No Equador, o plano é encerrar a produção na fábrica OBB até o final do próximo mês de agosto.
Em Bogotá, os trabalhadores da Colmotores (abrevição de Fábrica Colombiana de Automotores) denunciaram à imprensa que chegaram para trabalhar na sexta-feira e simplesmente foram impedidos de entrar. A postura da montadora fere, inclusive, as leis laborais da Colômbia e o sindicato local recorreu ao Ministério do Trabalho para intervir na situação.
A empresa não informou o número de trabalhadores demitidos. Segundo informações divulgadas pelos sindicatos à imprensa, na Colômbia, seriam cerca de 600 trabalhadores diretos, além de outros indiretos. No Equador, fala-se em 450 funcionários diretos e cerca de 6 mil indiretos.
A montadora alegou que a medida faz parte de uma “política de negócios e reestruturação” da companhia. Em outras palavras, mais uma arbitrariedade desta multinacional que, depois de explorar o quanto pode nos países, simplesmente fecha fábricas, sem qualquer discussão prévia e sem pensar na vida de milhares de trabalhadores.
Em nota, a Rede Sindical de Trabalhadores da General Motors na América Latina e no Caribe se solidarizou com os trabalhadores e repudiou o fechamento das unidades.
“A empresa descarrega mais uma vez a reestruturação nas costas dos seus trabalhadores com o objetivo de aumentar os seus rendimentos. Isto resulta na destruição de milhares de empregos em ambos os países, além de produzir efeitos nefastos na economia regional’, afirma o texto.
A organização ressalta que as multinacionaos que se beneficiam de isenções fiscais e incentivos econômicos milionários dos governos “devem compreender que desempenham um papel fundamental na comunidade e não podem passar de um dia para o outro deixando milhares de trabalhadores nas ruas”.
“A CSP-Conlutas também se solidariza com os trabalhadores colombianos e equatorianos afetados pela decisão arbitrária da GM e se soma à cobrança para que os governos tomem medidas para evitar o fechamento das plantas e garantir os empregos e direitos dos trabalhadores e trabalhadoras”, declarou o metalúrgico e integrante da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas Luiz Carlos Prates, o Mancha.
https://cspconlutas.org.br/noticias/n/18412/sem-qualquer-aviso-previo-gm-fecha-fabricas-na-colombia-e-no-equador
Trabalhadores latinoamericanos rejeitam precarização na General Motors generalmotors
Declaración de la Red sindical de los trabajadores de General Motors (GM) en América Latina y el Caribe contra el cierre de GM en Colombia y Ecuador, en defensa del empleo y los derechos
La empresa General Motors anunció hoy 26 de abril de 2024 el cierre de sus unidades productivas en Colombia y Ecuador. Asegura que forma parte de la reestructuración de su comercio regional, ya que centrará sus actividades en la importación y exportación.
De este modo, la compañía descarga una vez más la reestructuración sobre las espaldas de los trabajadores con el objetivo de incrementar sus ganancias. Esto resulta en la destrucción de miles de empleos en ambos países, además de producir un afecto nocivo en la economía regional.
Las empresas que se benefician de exenciones impositivas e incentivos económicos millonarios por parte de los gobiernos deberían entender que cumplen un rol fundamental en la comunidad y no pueden irse de un día para el otro, dejando a miles de trabajadores en la calle.
Desde la red regional de sindicatos de las plantas de GM expresamos nuestro desacuerdo por el cierre de las unidades y los consecuentes despidos tanto directos como indirectos. Además, manifestamos nuestra solidaridad con los trabajadores afectados.
Instamos a la empresa a rever esta situación, y a las autoridades de Colombia y Ecuador a que impidan estos cierres y agoten todas las instancias posibles para buscar otra solución. Exigimos que se respeten todos los derechos y garantías de los compañeros de ambas plantas durante el proceso.
La solidaridad con los empleados de GM continuará en defensa de los empleos, las condiciones laborales y los derechos de los trabajadores.
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